Deitar na relva
ou virar fumaça
As opções de finitude
face ao infinito
Deixar-se ir
tentando ser
a transcedência
em si
A prisão do cotidiano
limitações do ser
O corpo imperfeito
que se deteriora
e que às vezes guarda
em si
a esperança de renascer
Vida provisória
efêmera
Presença na casca
encarnada e viral.
Prolifera-se
em um mundo
cada vez menos importante
Mas que é uma prisão
Não importa o tamanho da cela
Tanto estou preso em mim
no meu tempo
nos meus fatos
nos meus fardos
nas minha razões
hábitos que habito
A ânsia de voar
da não-permanência
Da face que some
se dissolve na vida
se desfigura
a caminho do nada
Há tanto o nada
quanto há o tudo.
E a esperança
acorda a cada manhã
Na escova dos dentes
o sorriso amarelo
Cada vez mais amarelo
Cada vez mais sempre
Para Li Stoducto
Nenhum comentário:
Postar um comentário