domingo, 2 de março de 2008

aquela luz difusa

 

Aquela luz difusa,
embaçada pela névoa,
lá longe, no meu horizonte,
é o meu objetivo.

Faz tempo que sigo este caminho
e a jornada confunde-se
com o próprio tempo.

Sim, percorro o tempo
um tempo que não existe
e só conta para mim.

Não sinto os meus passos.
O peso dos meus ombros
ficou num recanto do caminho.

Um recanto,
um ponto de passagem,
imperceptível traço da jornada,
onde deixei algo de mim
que fora importante
e me esqueci.

A luz é sempre distante,
sempre difusa.

 


 

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