sábado, 23 de fevereiro de 2008

tchmoque... tchvaque...




Atrás da cortina
um homem trabalha calado.
Trabalha, lê, estuda
a engrenagem da história.

Parece uma bomba travada.
No coração, a granada.
Bate como bomba relógio...
tchmoque... tchvaque...
tchmoque... tchvaque...

Lá fora seu povo corre
no mesmo compasso.
Marcado por tempo marcial,
um povo ginasta.

Não descansa, morga.
Não acorda, explode.
Como uma bomba relógio...
tchmoque... tchvaque...






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