Ah, falsa ilusão de cotidiano!
Sensação de porvir que não vem.
Vácuo, máscara, névoa,
turva visão... alucinação de vontade.
Súbito desejo do que não é.
Vaga onda a envolver os instintos.
Onde o pé encontra a terra?
Onde o fantasma guarda domicílio?
Repentina visão de um rosto violáceo:
atrás do espelho, atrás da porta...
nunca de frente, sempre de soslaio.
Gélida percepção de uma deusa morta.
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