quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

ah, falsa ilusão de cotidiano!

Ah, falsa ilusão de cotidiano!
Sensação de porvir que não vem.
Vácuo, máscara, névoa,
turva visão... alucinação de vontade.

Súbito desejo do que não é.
Vaga onda a envolver os instintos.
Onde o pé encontra a terra?
Onde o fantasma guarda domicílio?

Repentina visão de um rosto violáceo:
atrás do espelho, atrás da porta...
nunca de frente, sempre de soslaio.
Gélida percepção de uma deusa morta.


Nenhum comentário:

Postar um comentário