Ao longo de minha vivência de magistério eventualmente apareciam, em salas de aula, um ou dois alunos que superavam a média da turma por diversas razões: 1) porque dispunham de uma inteligência excepcional que os diferenciavam da média; 2) porque já tinham tido, anteriormente, experiências de aprendizagem com relação ao conteúdo que estava sendo ministrado; 3) porque tinham facilidade de absorver e explicitar seu parecer (inclusive crítico) com relação ao que estava sendo ministrado. Isso entre outras razões ainda mais complexas.
Creio que o surgimento desses alunos acima da média sempre são um desafio para o professor. Porque muitas vezes eles serão instigadores, questionadores e, muitas vezes, transgressores do ambiente médio da turma. O professor deve engessá-los ao padrão médio da turma? Não, no meu ponto de vista. O papel do professor deve ser sempre o de abrir portas para seus alunos e jamais tentar "mediocrizá-los" ao padrão médio da turma. Engessar o aluno excepcional é uma violência autoritária! Deve-se propiciar a esses alunos a possibilidade de transcendência. Sim! porque eles sempre têm o que aprender, assim como o professor ao lidar com eles.
Com a chegada dos alunos das chamadas gerações X, Y (e a Z que vem vindo aí) às salas de aula do ensino superior e de pós-graduação, acredito que o número desses alunos excepcionais. por sala de aula, já começou a crescer. E, para a complexidade do ensino, cada um tem particularidades e excepcionalidades diferentes. Colocando-se, assim, um desafio ainda maior ao professor para tratar dessa diversidade de super-inteligências, que muitas vezes têm um conhecimento do conteúdo maior que o do próprio professor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário