Vir de uma áspera estrada.
Tropeçar numas casas rasas.
Colocar-se diante das fachadas,
deixando o coração bater as asas.
As asas do vento me trouxeram
como a poeira voa no tempo.
Coisas que os tempos souberam
e não sabe o peregrino atento.
Caminhei por entre olhos.
Ouvi murmúrios entredentes.
Palavras que a mente esquece.
mas que o coração pressente.
De longe, indo embora,
ainda olhei uma hora.
Sempre um espectador
de uma aldeia do interior.
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