Numa esquina da rua,
escancarado, há um bar.
De longas prateleiras,
garrafas a convidar,
para longas bebedeiras
nas noites de luar.
Sempre que lá passo
há um gato a ressonar.
Garçom parado ao canto,
balcão vazio a brilhar.
Passo e se oferecem
mil lugares prá sentar.
Mas sempre que por ali eu passo,
mesmo que queira entrar.
Mesmo que ouça o chamado,
não faço mais que olhar.
Como se fora um cenário,
fingindo que é lugar
gostei das poesias tuas..
ResponderExcluirdê uma olhada nas que fiz na Enguia Cega
bom ano novo
http://www.enguiacega.blogspot.com/