segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

O bar




Numa esquina da rua,
escancarado, há um bar.
De longas prateleiras,
garrafas a convidar,
para longas bebedeiras
nas noites de luar.

Sempre que lá passo
há um gato a ressonar.
Garçom parado ao canto,
balcão vazio a brilhar.
Passo e se oferecem
mil lugares prá sentar.

Mas sempre que por ali eu passo,
mesmo que queira entrar.
Mesmo que ouça o chamado,
não faço mais que olhar.
Como se fora um cenário,
fingindo que é lugar


Um comentário:

  1. gostei das poesias tuas..
    dê uma olhada nas que fiz na Enguia Cega

    bom ano novo

    http://www.enguiacega.blogspot.com/

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