o tempo
há uma dor invisível
que me abate
que rouba meu dia
que deita ao meu lado
no espelho parece querer
falar sobre o tempo
e aponta para um vulto
um fantasma à porta
na sala eu espero que o dia
ofereça um motivo
uma última instância
um desejo perdido
é tudo ilusão de percurso
são cenas perdidas
de filmes banais
sempre repetidos
o tempo que escoa
o ser que reluta
em aceitar o real
que está sempre tão perto
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por Claudio Fagundes (CAlex)
O tempo e seu imensurável poder de inspirar. Lindos versos. Um pouco melancólicos, mas lindos.
ResponderExcluirAdorei o post!
A melancolia, Stella, é inevitável frente a nossa total impossibilidade de reverter o tempo.
ResponderExcluirObrigado.