Sou um homem que procura.
Procuro porque procuro,
numa busca constante
de procurar.
Eu busco quando passo as tardes
resolvendo quebra-cabeças,
jogando comigo mesmo,
sem ter motivo de busca.
Eu procuro quando busco.
Eu procuro.
Eu procuro chaves
de questões que não existem.
O tempo passa na minha procura.
Escoa enquanto,
insano no meu torpor,
um tempo sem perguntas
e, portanto, sem respostas.
Apenas uma busca,
diária e contínua,
a busca da minha busca.
sexta-feira, 27 de abril de 2012
terça-feira, 10 de abril de 2012
limites
estender o olhar para além do que se pode ver
e sentir a presença de meu próprio ser
além dos limites que constroem o cotidiano
ser além do ser de sempre
pode ser a busca de si que transcende
o lugar onde se mora
uma canção que se estende além de mim
meu corpo deitado sem forças
mas com o desejo de ir pra lá
uma visão que chega ao impensável
uma correspondência de afeto longínquo
um ser além de si mesmo que se defenestra
além da angústia do cotidiano
sem esperança de ter um após
ou uma possível ressurreição de si
e sentir a presença de meu próprio ser
além dos limites que constroem o cotidiano
ser além do ser de sempre
pode ser a busca de si que transcende
o lugar onde se mora
uma canção que se estende além de mim
meu corpo deitado sem forças
mas com o desejo de ir pra lá
uma visão que chega ao impensável
uma correspondência de afeto longínquo
um ser além de si mesmo que se defenestra
além da angústia do cotidiano
sem esperança de ter um após
ou uma possível ressurreição de si
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