quinta-feira, 6 de março de 2008

um dia manhã às 10 horas

Um dia, manhã, às 10 horas.
Calçada de uma cidade.
Jardins de lírios afloram.
Providos de sexto sentido.

Mecânica paisagem distorcida.
Sentido de brinquedo esquecido.
Plastificação de ruídos.
Mágica expressão de alaridos.

Identifiquei na encenação da vida
uma cabeça pensante,
mas em meio ao turbilhão
perdi você de vista.

Não falem de paisagens.
Escondam-se nos quartos.
Até segundo aviso,
não atendam ninguém.


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